Resgatando o inspiro.

A angústia que consome um ser inquieto.

Mesmo sendo guerreada pelas armas tranquilizadoras disponíveis.

A carência grita para satisfazer sua vontade de apego.

Querendo dar ouvidos à impulsividade insensata.

A razão se lembra do progresso feito até aqui.

E enfatiza que o prêmio final poderia ser mais valioso se houver persistência.

A emoção se resguarda.

A imprudência afrouxa suas garras.

O ar volta a ser inspirado com toda a complacência pulmonar permitida.

E a expiração aos poucos resgata seu novo equilíbrio.

Por hoje, o dever foi cumprido.

Angela MT Melo
Enviado por Angela MT Melo em 21/09/2017
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