QUANDO A LUZ SE APAGA
Estado de inércia
Constante em nossas vidas
Se de um lado a lei favorece
De outro o Estado entorpece
Esquecidos seres
Somos constantes
Legados a própria sorte
De comandos ingratos
De bravatas arrogantes
Estamos sós
Abandonados nos rincões
Somos guerreiros
Soldados sem legiões
Das batalhas somos heróis
Sem rostos
Sem respeitos
No meio somos nada
Apesar de sermos tudo
Somos minúsculos
No meio dessa guerra declarada
O estado escraviza seus filhos
Seus filhos desesperados
Que correm de um lado para o outro
E no fim de tudo a luz de apaga