Estrangeiro de mim

Expatriou-se silencioso, 
Inerte em sua terra jaz. 
Desterrado em seu lar, 
Inerente à sua essência, 
Não se desconectou... 
Preservada sua cognição 
-Que dúbia afirmação! 
Patético não, não pôde. 
Não analisei e nem alisei, 
Houve não mais que uma lisura, 
Uma boa-fé enjoativa... 
Que impaciência que me dá, 
Toda essa coisa enrolada, 
Toda essa receita mofada, 
Todo esse jogo não rodado, 
Tanta vida desperdiçada, 
Só para um dia servir de pesar. 
Ai, que pena, ela findou! 
Ai, que dó! Afundei na saliva, 
Na minha saliva espumada. 
Silenciosamente raivosa, 
Afoguei-me ruminando. 

Então, durante a safa-safa, a alfafa soube do seu valor.
Rose Stteffen
Enviado por Rose Stteffen em 22/08/2017
Código do texto: T6091679
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.