Reconhecendo-me na Solitude

Havia pessoas maravilhosas.

Elas me encontravam, sozinha, escondendo-me do zunido, e reconheciam, em um único gesto, que eu estava em meu lar. Não me perturbavam, deixavam que eu ficasse, não me arrastavam para fora da minha individualidade. Elas conheciam que eu não estava só; a solidão me trazia a melhor companhia, eu mesma. Essas poucas pessoas, deixavam-me.

Eu as agradecia por isso.

Elas não seriam barulhos tampouco eu seria o delas.