Crítica ao século 21
Despeço -me da inquietude, dos excessos, do estresse, do clonazepam
das idas e vindas dentro do ônibus lotado
Despeço -me do engarrafamento
do caos que é viver assim
Vou de barco,relaxa e é gostoso seu balançar
Vou de periférico, não é proibido desejar o melhor,numa manhã de segunda-feira
Despeco-me da hipocrisia,do vandalismo,da covardia, da política suja e cruel ,de toda essa insenação
Despeço -me da escravidão
peço minha carta de auforria
Semana que vem quero obras de arte, num mundo por mas POESIA ,Lar e PÃO.