Abraço
E quando as muitas vozes repletas de razão, quiserem confundir os meus ouvidos: Silencio-me, e ouço a mim mesmo.
E quando os olhos quiserem contaminar-me, com classificações que segregam: Fecho os olhos pra sentir, e vejo o que há na alma.
E quando mesmo assim, os conceitos impostos quiserem contaminar minhas concepções: é na distância do abraço onde os demais sentidos se tornam irrelevantes. Pois se "é preciso sair da ilha pra enxergar a ilha", somente dentro da ilha encontraremos o que é elementar.