cabelos negros e ondulados

ela saiu daquele poema do Byron porque

andava em beleza

desajeitada

nervosa

uma beleza incomum

esvoaçando seus cabelos

negros

e ondulados ao vento

ela faz sinal pra que eu

abra a porta e bato no vidro da janela

e vejo um sorriso se abrindo

naquela cara de batata

com um punho erguido

preparando o bote.

minhas mãos abrem caminho

por entre os metros de cabelos negros

e ondulados

esvoaçando ao vento

penso que não quero chegar em

casa tão cedo.

Arthur Rabelo
Enviado por Arthur Rabelo em 07/05/2017
Código do texto: T5992229
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