Casa D’alma

O hoje é ela e dela vem às pequenas verdades.

Não sei se você me entende é diferente.

Minha fraqueza e a tua beleza não me entenda mal.

Mas arrancares a minha alma e deixastes aos teus lobos.

Sou um tolo a aceita tuas palavras com boa féh.

Todo vez que sigo teu rumo à tempestade aumenta

Iá carrego a minha tormenta e não devo aceitar a tua marca.

Foi os benditos olhos verdes.

Perdi-me na imensidão de uma realidade inexistente.

Construí esse mundo.

Dei fundação e alvenaria.

Nas paredes a decoração de todos os nossos sonhos

e no concreto frio me deixaste na minha Casa D’alma.

Procurei respostas, criei novos mundos, recriei a tua sombra

Mas nunca repliquei a tua luz.

Vivo satisfeito em uma nova vida.

Mas ligeiramente infeliz quando me lembro da tua existência.