Fecho os olhos e caminho pelos
corredores úmidos e escuros
das lembranças.
Chove lá fora. E dentro de mim.
Sinto sob os pés a cândida leveza
das folhas mortas.
Nos portais do tempo, ecos da minha dor
em passos e compassos destoantes...
Abro a caixa de pandora e,
dos porões da saudade, liberto sonhos,
quimeras e fantasias.
Adentro as portas do apenas imaginado...
A esperança ali reside.
Estou crescendo. E crescer dói.
Foto: Antônio Durães
Suzana França
Sábado, às 7h