"Dunas..."
Sua alma é feita de areia e magia, pega carona com o vento.... movimento à movimento uma paisagem nova, à cada dia (...) e se forma um novo sedimento. O fim de tarde engole à baia, e a dança do vento escolhe um novo par, educadamente o convida pra dançar... na primeira fileira o seu céu e o meu “mar” e os quadris das “dunas” à bailar, sinfonia exata do sedimentar, e o meu eu “simples” não consegue desviar o olhar (...) O horizonte vai se privando da luz aos poucos, e se perde noite à dentro e leva com ele todo e qualquer sentimento, até mesmo os perdidos, de quem procurou amor e ficou sem abrigo (...)
(...) Amor , sedimentar e aquela impressão nova no jeito de olhar, dança das “dunas”.