A partida de Marina...

O outono borboleteava beijando a natureza. O vento soprava, as flores e folhas secas caíam no chão.

Aqui e ali eram arrastadas em redemoinho.

A alma de Marina se despediu, transcendeu o infinito e conheceu o topo do mundo.

O renascer de sua essência descortinou diante de seus olhos.

O tempo já não mais existia...

Um espelho da eternidade refletia o semblante da menina que sorria.

Afagou cabeças de anjos, que tanto ensinou e as sementes plantadas floresceram.

Desnudou o mistério da morte, a caminhada do nascer e renascer.

Seu espírito em êxtase vibrou com aquela passagem apoteótica. Que liberdade indescritível...

magda crovador
Enviado por magda crovador em 26/02/2017
Reeditado em 26/02/2017
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