TEORIA DAS VIRTUDES

"A virtude é uma disposição adquirida voluntária, que consiste, em relação a nós mesmos, na medida definida pela razão em conformidade com a conduta de um homem ponderado. Ela ocupa a média entre duas extremidades lastimáveis, uma por excesso, a outra por falta. Digamos ainda que enquanto, nas paixões e nas ações, o erro consiste ora em manter-se aquém, ora em ir além do que é conveniente, a virtude encontra e adota uma justa medida. Embora a virtude, segundo a sua essência e segundo a razão que fixa a sua natureza, consista em uma média, em relação ao bem comum e à perfeição ela se situa no ponto mais elevado." (Aristóteles)

Por isso, à luz da filosofia aristotélica, pode-se sugerir que:

Enquanto houver autoconfiança,

A segurança tranquilizará.

Enquanto houver benevolência,

O bem prosperará.

Enquanto houver contentamento,

A alegria sorrirá.

Enquanto houver coragem,

A perseverança vencerá.

Enquanto houver desapego,

A justiça vingará.

Enquanto houver concórdia,

A paz reinará.

Enquanto houver determinação,

O sucesso progredirá.

Enquanto houver disciplina,

A organização prevalecerá.

Enquanto houver docilidade,

O olhar cativará.

Enquanto houver empatia,

O amor acolherá.

Enquanto houver entusiasmo,

A euforia contagiará.

Enquanto houver estabilidade,

O equilíbrio perdurará.

Enquanto houver tolerância,

A harmonia triunfará.

Enquanto houver generosidade,

O desprendimento amparará.

Enquanto houver prudência (ecológica),

A vida respirará.

Enquanto houver honestidade (e respeito),

A amizade viverá.

Carlos Henrique Pereira Maia
Enviado por Carlos Henrique Pereira Maia em 15/01/2017
Reeditado em 23/07/2017
Código do texto: T5882932
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