Próximo ás Estrelas
Por: Alexandre d’ Oliveira.
 
 
 
O tempo e o vento, como sempre registram os nossos momentos, e foi assim que certo dia sem me preocupar eu saí pelas avenidas a procurar alguém que eu pudesse por algum tempo conversar, conversar sobre algum tempo através de uma realidade que para mim ela em si se descrevera. Uma realidade que por algumas horas bem me satisfizesse, onde  alguém como que de repente tantas vezes eu encontrei a beira do cais.
 
Entretanto bastante difícil muito se faz quando se interpreta alguma realidade. E assim sem obter êxitos naquela noite eu voltei para meu habitat onde por muito sempre me encontrei só. Onde por muito que fiz foi escrever meu poema que fala de flores e rosas, rosas amarelas e vermelhas, rosas de todas as cores, numa nuance jamais vista por mim.
 
Falei sobre algo que tanto quis, compus alguns poemas, e logo após novamente pelos jardins eu saí, sentindo o cheiro das flores quando de repente eu encontrei uma mulher que jamais imaginei. Gisela, tipo sedutor de mulher, mulher especializada com todos os requisitos e predicados de alguém que pudesse realmente me entender.
 
Enfim, subíamos para onde a mesma se hospedara, e mediante uma conversa e outra nossos segredos confidenciamos um ao outro. E nisto a partir dali quase todas as noites nos encontrávamos. Eu fui para ela seu grande amor, enquanto após algum tempo eu a procurava.
 
Assim, acontecem às coisas na vida a gente de repente se encontra e logo se desencontra sem quês nem porquês sem nos dar conta do que para nós tudo fora passageiro, efêmero enquanto deixávamos descrito no céu e bem próximo ás estrelas, a maior flor do mundo onde dentro dela se narra nosso amor.