Cozinha da vida

Emoções são como o tempero do prato da nossa alma. Se exagerarmos nas pitadas, ficamos salgados, doces, ácidos, azedos, amargos... A graça é ser um chef e cozinhar com cuidado o nosso ser, ingrediente por ingrediente, nos experimentando em cada etapa. Quem come o prato não é ninguém senão nós mesmos; pode parecer que outros sentem nosso sabor, mas eles apenas observam nossos pratos. Somos nós quem comemos nossa comida estragada ou boa, somos nós quem passamos (de forma consciente ou não) receitas deliciosas ou duvidosas aos outros. Na prateleira da alma vários temperos: amor, paciência, raiva, paz, ansiedade, medo, tristeza, alegria... Precisamos de todos os temperos: cada dia, cada situação pede um prato novo para nossos paladares que se enjoam fácil. Qual o prato do dia? Já está pronto? Sentemo-nos para mais uma refeição.