Novembro

Nessas noites que vão

o anoitecer gira com a lua.

E o céu estrelado

toda noite traz consigo

a imagem tua.

E o sol que vem depois

aquece o dia em data.

O cafe da manhã a dois

esfria-se as cinco,

bem em hora imediata.

Eu tento de esquecer

Mas doces lembranças

de novembro insiste

em aparecer.

Perfuram-me a ideia

a imagem de um riso.

E outras tantas que me vem

mesmo assim conciso.

De lembrar me basto.

De imaginar me farto.

De sonhar desato.

E assim termina o ato.

Eduardo Magalhães
Enviado por Eduardo Magalhães em 02/09/2016
Código do texto: T5748505
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