DOS RIOS QUE NÃO ME PASSAM...
RECORDANDO RIOS
O Danúbio azulado recebe
os beijos dos matinais enamorados,
silhuetando-se sobre seu leito...
Danúbio estende seu manto
com seu ar de pedra líquida
que até medra com tanta
beleza...
Toda ternura em teus olhos
vejo, quando antevejo amando-te
navegando o Tejo...
Nós que somos amantes lembramos
em delírios a lonjura do Nilo,
e as barcarolas em Veneza...
Ah ! quanta saudade do Tamisa,
dos barqueiros do Volga...
Mas saudades maiores temos,
oh amada Maria, das sazonais
águas gordas de quando o rio
Paraíba enchia... te lembras...!
Lá por trás de Itabaiana, Salgado,
Pedro Velho, Junco Acauã...
Agora estás lembrar, oh Maria...!
Os rios, todos eles são belos,
mas nenhum mais que o rio de minha
aldeia, minha vida... !
RECORDANDO RIOS
O Danúbio azulado recebe
os beijos dos matinais enamorados,
silhuetando-se sobre seu leito...
Danúbio estende seu manto
com seu ar de pedra líquida
que até medra com tanta
beleza...
Toda ternura em teus olhos
vejo, quando antevejo amando-te
navegando o Tejo...
Nós que somos amantes lembramos
em delírios a lonjura do Nilo,
e as barcarolas em Veneza...
Ah ! quanta saudade do Tamisa,
dos barqueiros do Volga...
Mas saudades maiores temos,
oh amada Maria, das sazonais
águas gordas de quando o rio
Paraíba enchia... te lembras...!
Lá por trás de Itabaiana, Salgado,
Pedro Velho, Junco Acauã...
Agora estás lembrar, oh Maria...!
Os rios, todos eles são belos,
mas nenhum mais que o rio de minha
aldeia, minha vida... !