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Nasci, poucas posses.... uma irritante tosse, congênita vontade de ser visto (...) Cresci, sonhador, devorador de livros (sentidos) tive alguns amigos, alguns perdi para o “inimigo” mas sempre que precisei, encontrei abrigo. Vivi, na noite, em meu mundo de açoite, dei e recebi elogios, corri e parei em seguida, e perguntei a mim mesmo porque ainda arde a ferida, não obtive resposta, nem ontem e nem hoje... então continuei “vivendo” Sonhei, com um sorriso diferente, com altar, com festa.... e com tudo mais que lhe interessa, mas a bebida acabou, e ninguém conseguiu transformar água “ em vinho” e eu fiquei aqui sozinho, logo acordei (...) Chorei, e ainda choro, todas as manhãs, e amanhã também e também, até que alguém ouse a me dizer que tudo irá ficar “bem...” Acordei, meu corpo estava gelado, e no lado do copo “pequeno” um envelope de veneno, e uma carta de despedida.

(...) Fui embora, não sei se volto, guardem por favor na ordem meus discos e meus rabiscos.

JLuis in Verve
Enviado por JLuis in Verve em 28/05/2016
Código do texto: T5649745
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