Eu quero a morte do amor que sinto

Eu quero a morte do amor que sinto.

Ele é cruel, insensível e me faz deixar de lado minha vida.

Já não sou a mesma desde que você passou a ser o ar que enche meus pulmões e o sangue que corre em minhas veias.

Quão estranho é perceber que o amor nos pode causar tanto mal!

O certo é que, todas a noites, quando me deito, o sono me abandona e uma dor fininha começa a rasgar o meu peito e, pela manhã, ao acordar, fecho os olhos novamente para apagar da minha mente teu rosto, teus olhos, tua boca.

Covardia a tua de impor tua presença em minha vida!

Não me queres, mas me desejas; não admites, mas tremes por dentro quando nossos olhares se tocam na imensidão de um talvez. Estou cansada desse jogo de ilusões. Se a morte ceifar esse amor sem eco, com certeza um novo horizonte poderei vislumbrar...

Enquanto isso, lágrimas de abandono irrompem de minha alma. Funesto destino esse, que martiriza ao invés de libertar. Quem sabe você nem saiba mais conjugar o verbo amar...