Sumir no oco do mundo, é cair no vazio da indigência, é dizer sim a falência de um guerreiro vencido pelas agruras do mundo e tornar-se escravo do tempo que ainda resta para se viver. Sumir ou esquivar-se de levar a cruz, equivale a negar nossa presença àqueles que nós admiram não pelo que temos mas por lutarmos com a armas que deveras, nunca possuimos. Não podemos fugir de nós mesmos, trair nossas palavras, nossos pensamentos. Quando chegar o tempo da natural partida teremos que deixar um legado para alguém! Que legado deixaremos aos nossos expectadores? De um ser humano fraco que fugiu de si mesmo? Por outro lado, se fugirmos das caretas e dos fantasmas cotidianos que depravam o homem, onde de fato chegaremos e de que forma cohabitaremos daí para frente com nossas próprias consciencias? 
Ton Poesia
Enviado por Ton Poesia em 03/02/2016
Reeditado em 03/02/2016
Código do texto: T5532152
Classificação de conteúdo: seguro