Doce lar no carvalho da elegia

Por um longo tempo permaneci aqui,

Onde pude chamar de lar.

Longe de todos, carreguei comigo a mascara a qual me ocultava , tive que manter a minha palavra,

Sem desfazer mala nenhuma .

La você não estava, a única presença notável foi a solidão a que me aconselhou a ficar .

Por mais estranho que assim pareça,

Este carvalho é o meu lar , o refugio a minha vergonha, desse lamentos de outono desse profundo pesar.

Por anos me reconstruir assim, assustado pelas suas memorias fantasmagóricas divididas pelas inúmeras miragens, todas tentativas inuteis da imaginação você retornando, com o proposito de alegrar-me.

essa é a minha elegia,

Este é o meu carvalho,

Onde agora arvoreço, floreço, ruborizo.

Suas raízes e minhas entranhas

Sua cerne compadeceu a dor em meu amago

Um só coração que pulsa e pulmões que respiram oxigênio e gás carbônico ao mesmo tempo.

È incrustado dentro tronco robusto e centenário que agora me encontro quando abandonado estive

Ao lembrar nessa sombra tenra que a ti escrevia.

Ainda escorre lagrimas,

Ainda vai escorrer seiva.