Naquele banco da praça.
Naquele banco de praça
A menina olhava sem graça
Os casais com suas mãos entrelaçadas
Trocando melodias dueladas
Naquele banco da praça
A menina sentia
o vento brando ,singelo, espalhando promessas eternas
Não havia luar, mas o azul da noite
e a menina sem graça
queria ser vista
assim como a companheira nuvem solitária querendo chorar
O frio congelava, e quente seus pensamentos ardiam
Naquele banco da praça
A menina sem graça
Guardava seu sorriso, pra um moço
qualquer
que pudesse dar- lhes ouvido
Dar- lhes as mãos, entrelaçar- lhes os braços, toca- lhe os lábios
Trazendo de volta o luar
e a brisa refrescante que só sente
os corações apaixonados
Ela espera
No banco da praça!