Um tico de prosa sobre um domingo à tarde
nos confins do mundo, no berço poente
os raios últimos do sol, prelúdio total.
o momento de transição anuncia o anoitecer,
à hora crepuscular. E, por um instante passageiro,
o farol do ocaso, ligeiro, acende as estrelas
e uma fatia do céu.
a passarada se recolhe. cala-se o silvo campestre.
pois quem ama a vida no campo relvado têm
seus hábitos simples com o modo de vida natural,
e alma bucólica que semeia encanto.
visto que não vejo vista mais santa (mais poética),
o domingo se recolhe solene na borda do espaço
que a vista abrange, cujo seio grácil engalana
o arrebol que se despede
na amplitude colossal do horizonte.
É de onde me despeço, mas desejando a todos uma semana de entrega e conquistas, e tudo mais que reitere sob o olhar simples e duradouro.