Um tico de prosa sobre um domingo à tarde

nos confins do mundo, no berço poente

os raios últimos do sol, prelúdio total.

o momento de transição anuncia o anoitecer,

à hora crepuscular. E, por um instante passageiro,

o farol do ocaso, ligeiro, acende as estrelas

e uma fatia do céu.

a passarada se recolhe. cala-se o silvo campestre.

pois quem ama a vida no campo relvado têm

seus hábitos simples com o modo de vida natural,

e alma bucólica que semeia encanto.

visto que não vejo vista mais santa (mais poética),

o domingo se recolhe solene na borda do espaço

que a vista abrange, cujo seio grácil engalana

o arrebol que se despede

na amplitude colossal do horizonte.

É de onde me despeço, mas desejando a todos uma semana de entrega e conquistas, e tudo mais que reitere sob o olhar simples e duradouro.

Poesia Tofilliana
Enviado por Poesia Tofilliana em 30/08/2015
Reeditado em 04/09/2015
Código do texto: T5364766
Classificação de conteúdo: seguro