Permita-me...

devanear, nobre senhor.
Permita-me amá-lo de longe
e de longe observar sua foto no monitor.
Permita-me imaginá-lo do meu jeito
com seus trejeitos e sem nenhum defeito.
Permita-me sonhar em seus braços
num abraço sem embaraços.
Permita-me meu corpo encontrar o seu
e te imaginar por um minuto sendo meu.
Permita-me ler os seus versos
e sonhar ser sua musa no anverso.
Permita-me entrar em sua vida
para que eu reencontre a minha,
tão distante e perdida.
Ferrenha é, nobre senhor, 
essa ausência presente,
essa saudade latente
de alguém guardado
dentro de um sonho pungente.


                      
 
 
Suzana França
Enviado por Suzana França em 31/05/2015
Reeditado em 26/12/2015
Código do texto: T5261776
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.