" Survive..."
Metodicamente, agora penso no ontem, lembro de seus traços, curvas e palavras. O móbile ainda está lá, onde vejo somente as digitais salinas; Estas transformaram-se em tatuagem cultuada pelos meus instantes de lucidez “ Waly “ não faria melhor, nem mesmo embriagado de idéias. O silêncio das vozes me dizem;Tudo terminou. O vazio no salão de Festas me dá medo quando chega o anoitecer, intacto está teu cheiro em minhas narinas (vias interditadas) sem acostamento e sem velocidade controlada, mas controle pra que?, se tudo esta desordenado agora. Pergunto a meu reflexo toda vez que tenho acesso aos meus olhos. Virei eu, apenas um arquivo morto na gaveta de suas passionais lembranças ou isso já seria muito pra mim? Declínio constante, frio intenso vindo de dentro, flertar com a inconstância, e ver você mudando de caminho, de baton, de hábito e algumas vezes de face, isso é uma tortura. Caminhar entre o obscuro e abstrato hoje é fácil, predomínio... ainda não acostumei com a falta de solidez, mas o manual diz que é passageiro (...)
(...) A ausência está em toda parte, o problema é que percebemos tarde demais.