" O medo..."
Detalhe que nos tira o sono, nos tira a fome.... e o jeito de sorrir, sempre chega em momentos inoportunos, ataca pelas costas e não nos deixa reagir (...) Tem hábitos estranhos, apesar de “silencioso” gosta de olhar bem dentro dos olhos e ficamos em transe sem saber o que responder, correr, não adianta.... está sempre um passo a frente. Lê pensamentos, ignorando todas as senhas e resenhas (...) e rezamos compulsivamente para jamais encontrarmos com ele novamente, sem procedente, a não ser o gosto amargo que fica na boca, quando não conseguimos dizer nem sim nem não. Nos calamos, e não adianta tentar enganá-lo (...) Está dentro de nós, esperando o momento exato de roubar nossas convicções, sua logística é bem simples, com seu jeito de quem não quer nada nos dá as mais envolventes alternativas, e depois vem com seu cinismo alternativo mostrar que se pode somente “ir....” em frente, se deixar algo em troca (...) coisas, simples como a identidade e algumas vezes a verdade, nos mostra um catálogo colorido, mas sua capa é repleta de névoa que não vai embora quando chega o sol de um novo dia, nos causando agonia, todavia (...) Cuidado como o medo de ter medo, esse é o pior de todos, leva tua “realidade” embora e deixa no lugar uma estante vazia, e aquela eterna solidão de uma tarde vazia.
(...) O medo, é estação do ano não assumida, e pode nos levar a vida.