" Despertar..."
Ouço os sinos da catedral ao longe, a mesma onde “celebraram” minha face pela última vez, o arrepio que me resta tem frieza no olhar, já me acostumei, pois em vida fui assim, nada mudou (...) Não tenho mal, nem bem... somente saudade de alguém. No momento exato que os portões são fechados, a sombra da solidão me empresta seu cobertor de retalhos, onde cada pedaço costurado representa uma dor, a minha ainda não tem cor por motivos transcedentes, ou que ainda não posso entender, tenho como companhia à mim mesmo, e gosto quando chove no fim da tarde, me sinto livre.... para caminhar entre o calmaria e a tormenta de quem ainda não sabe que está ali.
(...) Não preciso de respostas, já as tenho.... queria apenas não ser tão transcendental.