Um Sujeito de Codinomes

Eis do Norte Serrano, das planícies férteis e araucárias que predominam os campos,

donde outrora o olhar monótono se põe dia a dia a vigiar o tardar do outono,

aguardando a dilatação após a manhã fria, quando as pinhas estouram ao sol do meio-dia,

pondo fim à espera agônica do pinhão assando sobre a brasa do fogão à lenha,

e tal calmaria, através da janela descortinava-se um cenário ondeante; a chaminé que lentamente dissipando-ia a fumaça pela brisa da flora alpina,

tal como penetrante a tardezinha; onde o Pôr do Sol adornado trazia a noite que deitava mansa,

e a fragrância noturna, encerra mais um dia de vida simples no campo. Embora escaldante,

ora árdua, porém de intensa alegria. E eis que deixou para trás a brancura terra cuja infância reta jamais permite descorar a face honesta de um homem.

E foi-se um dia, bem-apessoado, reparar a vida e restaurar a ausência desassistido de sobrenome.

Por desventura, aquilo que mais tarde se sucederia, porventura o desonraria,

e o transformaria em testemunha e refém de mais três codinomes:

um pela existência arrebatada na periferia; outro para sobreviver dentro dela; e por fim um nome com função de borracha para apagar os rastros sôfregos que o submundo esconde.

Poesia Tofilliana
Enviado por Poesia Tofilliana em 03/11/2014
Reeditado em 03/11/2014
Código do texto: T5021145
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