EM TEMPO
Passaram tantas oportunidades
E deixei escapar pelo vão dos meus dedos,
Simples fato
Do medo, da inexperiencia,
Dos riscos futuros,
Medo Das fraudes
E eu queria compartilhar
Dessa força que vem de dentro;
Ah! como queria
Fazer dessa força habitante
dentro de mim o meu paraíso
Porém, solitária
passeios vazios
As alegrias são presentes
e de repente parece que
Falta algo a ser preenchido,
Na verdade o que mais queria
Compartilhar ...
Em tempo vou por ele
Não lamento,
dessa pedra
O brilho que por hora é fosco
Há quem me fale
Por que você quer enrosco?
Então digo:
Há determinadas situações visiveis
podemos descartar de cara,
Outras seriam no escuro,
Porém não brilha nossos olhos,
E quem brilha viaja milhas e milhas
Longe daqui...
Percebo que esse medo de ser
Ou estar no enrosco faz do ser
Humano escravo da própria liberdade
De que adianta te-la
Se prazer pode ser momentaneo
E depois o vazio
No mais, dois ou tres dias no extase
Daqueles que nos deixam em alta
E quando baixa...Por Deus
É o nada...é solitária
A sensação triste de melancolia
Das perdas que poderiam ser ganhos
E somos egoistas...
Em tempo
Quero viver intensamente na alegria
Revertendo esse mar de tristeza
Na mesma proporção?
Com certeza...
Seria um navio, aeronave
Sem medo, sem muralhas
Viver o que mais alimenta meu coração
Minha alma de portas abertas
Onde as mágoas seriam um pequeno detalhe
As fraudes, apenas para deixar de ser otária
As ilusões acessórios do sonho
Pois nada é eterno
Mas o momento quero que seja com sabor
Do terno e eterno...
Depois posso ir embora
Nesse mundo há pedras
Espinhos
Vinho...
O que há atras de tudo isso?
Brilho, flor, taça
É isso falei tudo e eu um corpo
Casa modelo da liberdade da floresta
Dentro de uma cidade de pedra...
Os meu sonhos voam
E encontram tudo que preciso
Por instantes...