Grito surdo

Amou com profano brilho de lugares roubados, perdeu tudo ao fugir, ganhar mundo.

A vida devolveu a onda que navegava longe do céu de outono deixado para trás.

Não queria o lugar comum. Seria tornar finito o que nasceu interminável.

Não mataria o amor. Preciso fora matar a si mesmo e das cinzas renascer.

À luz, pediu perdão pela falta de coragem e o intenso verbo amar.