Uma bela canção.

Juntos e separados os amantes viviam suas alegres tristes ilusões da poesia cósmica dos tempo de outrora,

Fadados a não tocar um ao outro,

A nunca se embebedarem nos olhos apaixonados do amor,

Tristes laços dessa poesia que só os deuses saberão a rima.

Ela que viva sempre a fechar os olhos a noite, pedia pelo seu amado paz e serenidade.

Em troca recebia o sono tranquilo e a certeza que ele existia,

O calor que os corpos emitem quando alguém se aproxima era tudo o que tinha e quase que por instinto, ela se virava para toca-lo mas suas mãos nunca segurava as dele.

Doía não ter rima,

Não ter verso,

Nunca possuir melodia...

Nem mesmo o rosto para se lembrar, restavam apenas lembranças de vidas passadas em seu coração.

Restava-lhe a essência!

Sim, o amor de ambos era tão puro e verdadeiro que os anjos se apiedavam e lhe davam o sonho para seus encontros.

Mas nunca a lembrança dos momentos partilhados, apenas a saudade ficava como marca no coração de ambos.

Sem saber seu rosto, ela que era sonhadora prestava atenção a todos os olhos que caiam sobre os seus.

Respirava profundamente, e perguntava com sua alma.

É você?

É você aquele que partilha do meu amor?

Até o dia em que nesta, ou em alguma outra vida seu enamorado a reconheça e sem pergunta saída dos lábios dela, lhe diga apenas...

Sim sou eu, minha linda rosa vermelha

Alma das Rosas
Enviado por Alma das Rosas em 23/07/2014
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