Quando criança
Feliz com toda sua pureza...
A vaidade não lhe cabia.
A sinceridade ia do gesto mais belo
ao que envergonhava.
Não tinha medo da reprovação alheia,
pois o erro era não ter respeito.
Pouco lhe importava a idolatria.
Pouco lhe importava o que vestia.
Fosse festa ou feira,
qualquer coisa serviria.
Era mais insatisfeito;
não vivia de aparência.
_O que tenho não interessa!
Mais valia o que sabia.
Que saudade...
Saudade de quando eu era
um Ser Humano de verdade.