O F R I O
[...] Não sei porque, o frio, tocou minha pele e eriçou os pelos do meu corpo, e me arrepiou os cabelos, e arqueou minhas sobrancelhas, e se infiltrou em meu corpo, e fez tremer os meus ossos, e me paralisou um instante, depois, tirou meus sapatos e então como quem diz que ama, beijou-me na testa, afagou minhas costas, fechou os meus olhos e partiu sem dizer adeus. Capaz que volta!