Estamos sempre apressados, correndo sem parar
Nos falta tempo para olhar as coisas simples da vida
E a vida prossegue com surpresas, ora boas, ora não tão boas
Falta tempo, precisa – se de mais tempo
Para enxergar o outro e dizer  quero,  desejo,  amo
O tempo é curto e não imaginamos o quanto
Até o dia que descobrimos o resultado de tanta correria
O corpo foi tomado pela ansiedade, estresse e nervosismo
E pede arrego, desejando perecer, parar, descansar
É quando olhamos pra trás e enxergamos que nada fizemos por esse corpo
Que representa nada mais que a nossa morada divina
Mas agora é tarde, o corpo tem pressa, ele não quer mais a vida
Olhamos para os bens materiais
Estes não perecem, não morrem, mas não representam nada agora
Agora o que resta é pedir perdão a este corpo
Sentir a dor de o seu perecer
e aguardar a hora de seu eterno descanso,
Aprontar as malas para eterna viagem
Sem levar na bagagem se quer a realização de uma grande paixão
Aguardar a hora do adeus a nada feito e realizado
Em prol da verdadeira felicidade. 
 

 
 
 
 
 
HILDA STEIN
Enviado por HILDA STEIN em 20/05/2014
Código do texto: T4813629
Classificação de conteúdo: seguro