A força que emana.

Nos momentos mais fortes

São justamente quando parecemos tão frágeis

As pessoas nos vêem com pena

Não sabem a força interior que nos transborda

A cada queda, uma subida posterior

Momentos de aflição e agonia

Angústia e dor

Não são maiores que a força interior

Como um rio sedento de novos mananciais

A chuva de novas jorradas torrenciais

Esta a força contida

Na minha alma interior

Leões desbravam em fúria sua força

Gazelas rápidas são em sua salvação

Os cães latem ao perigo

E os felinos são puro instinto

Não há nada a fazer

Sem a força que emana do interior

De um homem de fé

A suavidade da brisa é apenas uma utopia de paz

O orvalho finda mais uma fria tarde

Os animais dormem no pasto

A lareira já não aquece como antes

Tudo se foi embora.

A minha mania de recordar o que não volta

Que me sustenta essa lembrança

Sem sentido

De acreditar no que não há verdade.

João Paulo Alves
Enviado por João Paulo Alves em 25/04/2014
Reeditado em 25/04/2014
Código do texto: T4782946
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