Ruminações à Porta-Ato 1

Nem as armadilhas de Bukowski

o maldito cão que ladra poemas.

Nem a sinfonia dos deuses, nem Hera.

Baudelaire e seu mal, nem Cazuza

Nem Renato Russo.

O que eu declaro não tem nome

é vil,árduo,amargo.

Nem a bondade da elite,

nem a dor dos pobres.

Nem Rubem Fonseca,

nem Elis,nem ninguém.

O poema que bate, bate a porta.

Nem Graciliano, nem Joyce.

Nem Machado nem Drummond,

Aqui vai um grito.

Grito do oprimido!

Nem o moderno, nem pós punk

nem beat,nem nefasto.

Pode ser São Jorge, pode ser Exú!"

Que seja Buda ou Allah.

Pode ser Krisnha,ou Hermes!

Mas não pode ser raro ou incógnito!

Primeiro Ato, ato único, ato poético.

Andressa Takao
Enviado por Andressa Takao em 04/04/2014
Código do texto: T4756325
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.