Saudades...

Saudades de minha terra! Há como eram belas... Céus azuis, aguas cristalinas, banhos de cachoeiras. Todos ficávamos, molhados com frio, sorrindo...

Que saudade de meus amigos! Lá no alto das laranjeiras, confissões, paixões conversávamos... Contos e festas faziam. Hoje, são boas lembranças de quando jovens, crianças.

Saudades das tristezas, alegrias, momentos que ao menos me recordo qual sentimento, pois nem naquele momento capazes seriamos...

Que saudades de meu primeiro beijo! Primeiro amor... Crianças com corações singelos, á viver o mais belo dos sentimentos... Descobrindo o amor, ainda que uma criança.

Que saudades do meu primeiro amigo, ele saia latindo ao menos sabia para onde íamos...

Que saudades daquelas noites em clarão do luar, todas as estórias e histórias á contar... Bruxas, saci...

Como seria sem essas vivências? Amargo! Sem crença... Construiu-se um homem, que acredita em estórias e histórias! Vivo a me convencer, acreditar!

Que saudades... Já estou sentindo Á falta da caneta, meus braços tremem... Meu coração fala meu corpo não entende... Saudades... Saudades... Saudades...