A ÁRVORE DA MINHA VIDA
A ÁRVORE DA MINHA VIDA
Da árvore da minha vida
Colhi frutos de vários sabores
Uns ácidos, outros muito doces
Alguns eram tão insalubres
Que não valia o esforço de colhê-los
Os frutos que apanhei com maiores dificuldades
Sempre eram os mais saborosos
Os frutos que colhi sem sair do chão
Não foram tão gostosos
As árvores que não davam frutos
Eu me servia de suas sombras.
No interior da cana
Há um suco muito doce
Que é transformado em açúcar
Mas há necessidade de moer
Com muita força seu caule duro
Para poder degustar seu saboroso suco.
Destarte, portanto, todavia
A vida não é doce nem amarga
É uma questão de opção
Cada qual dá o seu sabor
Conforme seu desempenho ou preferência.
Capanema, 06 de fevereiro de 2014.
Samuel Alencar da Silva