Olhos de águia
A caçada se prolonga
Os alvos são mais que fulcros
São fonte, representam longevidade
Apenas para os que enxergam de cima
O modismo acompanha a primavera
Segundo as pétalas e pérolas do quintal
Colhe quem detém a tal palavra
Que se usa quando não se percebe
E permite poder sem agir
Minha breve estória...
Que insiste em se misturar à escória
Com a mísera memória
De amadurecer com glória
Voltemos aos erros
Pois eles detêm nosso intelecto
Em venerar nossa sapiência
Aprisionar nossa benevolência
Deter nossos conhecimentos, mostrar nossa prepotência
Ao passo que seguimos com políticas de poder
E nos baseamos em ciências apoderadas
Fingimos que caminhamos
Nos candidatamos à arlequins, apenas piadas
Teu mote se restringe a se adequar
Mira tua sede no que pode comprar
O que mais você me faz lembrar
Apenas um carrinho de mercado a comportar
Toda porcaria a se utilizar
Olhe de cima, mas profundamente
Perceba tudo em volta
Mas não esqueça o desígnio
Mude o trajeto, nunca teu fim