Olhos de águia

A caçada se prolonga

Os alvos são mais que fulcros

São fonte, representam longevidade

Apenas para os que enxergam de cima

O modismo acompanha a primavera

Segundo as pétalas e pérolas do quintal

Colhe quem detém a tal palavra

Que se usa quando não se percebe

E permite poder sem agir

Minha breve estória...

Que insiste em se misturar à escória

Com a mísera memória

De amadurecer com glória

Voltemos aos erros

Pois eles detêm nosso intelecto

Em venerar nossa sapiência

Aprisionar nossa benevolência

Deter nossos conhecimentos, mostrar nossa prepotência

Ao passo que seguimos com políticas de poder

E nos baseamos em ciências apoderadas

Fingimos que caminhamos

Nos candidatamos à arlequins, apenas piadas

Teu mote se restringe a se adequar

Mira tua sede no que pode comprar

O que mais você me faz lembrar

Apenas um carrinho de mercado a comportar

Toda porcaria a se utilizar

Olhe de cima, mas profundamente

Perceba tudo em volta

Mas não esqueça o desígnio

Mude o trajeto, nunca teu fim

Leonardo Pitanga
Enviado por Leonardo Pitanga em 31/01/2014
Reeditado em 16/12/2018
Código do texto: T4671956
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.