Tempo-(aos meus amigos) 23/X/2013

Eu vejo o tempo

passar ironicamente

à minha volta,

Não consigo dissipá-lo

A verdade é um

pote de doces

amargos.

Com o tempo

vem o sofrimento.

No lírico dissolúvel,

a redenção.

3 anos de suor e lágrimas!

Pintar a dor

não é escrevê-la

Poetizar a beleza,

não a traz de volta.

O tempo imperdoável

chama austera.

Em meio a amigos,

retorno no tempo.

Mas ao mesmo

TEMPO o perco.

É difícil balizar

a dor.

A deles e a minha,

nossos conflitos continuam

In-to-cá-ve-is.

Nossa revolta já tomou ar maduro

Ainda vejo a chama

do fogo em nossos olhos,

e nela mesma,a chama

que brotava na cidade.

Não!o poema não

a descreve de todo.

Nossa alma libertária

se esvai,mesmo que

não tenhamos noção disso.

A culpa é deles?

Ou a culpa é nossa?

Derrubaremos seus castelos

com nossa dor e

lavaramos-a de misericórdia

com nossas lágrimas.

Em cada árvore daqui

há uma lágrima nossa.

Lágrimas,gás,tiros.

São todos um só corpo.

Andressa Takao
Enviado por Andressa Takao em 25/10/2013
Código do texto: T4541384
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