Um dia escrevi quase em lágrimas
minha pequena intuição no papel...
Há uma sombra em teu sorriso...
Uma nuvem escura no céu azul anil...
Há uma quase certeza,
nublando a clareza do amanhã que talvez venha...
Há o meu eu e o teu Sozinhos
no canto da alma que agora é só compaixão.
Algo mudou e não deixou endereço;
Escondeu do presente a real intenção...
Abraço os espaços,
buscando nos vãos o que explique o vazio...
A minha intuição grita que é chegado o outono
e a chuva da manhã,
embora derreta de amor pelo astro da vida,
não impedirá o sol de brilhar
por sobre as folhas caídas
nas tardes que chegam brotadas do sal...
E Tua fala mansa e assustada,
Lindo Poema...mais me assustei um pouco !
disfarçada num pseudônimo qualquer...
Dezesseis estações se passaram
E a certeza, com a chuva,
De que minha intuição jamais enganou
No ontem predisse hoje
E hoje prediz o amanhã...
Talvez já não mais me encontre assim
Com um toque em meu toque,
sinal que o tempo passou...
Voarei como o pássaro e,
de onde estiver, na altura do voo,
Minha liberdade será a sua,
porque o meu coração viverá pelo seu.
Não haverá tristeza,
Nem choro, nem nada..
Voarei, apenas, e hás de me ver sorrir
em seus dias pelas estrelas
que enfeitarem o céu.
Sol Galeano
Enviado por Sol Galeano em 18/08/2013
Reeditado em 18/08/2013
Código do texto: T4440130
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