A gente combina
Um dia, sonhei um amor. Não uma paixão, uma loucura, um frenesi... Isso tudo é muito bom, mas não é o mais importante. O calor das paixões arrefece com o tempo. O amor caminha no sentido contrário: surge morno e vai esquentando aos poucos, até tornar-se um vulcão, explodindo carinho e ternura para todos os lados.
Foi assim que sonhei um amor. Calmo, maduro, gostoso... Um amor folgado, que ocupasse todas as minhas horas e todos os meus espaços.
E ele veio. Devagar, sem fazer alarde, foi se instalando sem que eu sentisse, disfarçado em admiração e amizade por alguém muito especial. Aos poucos, porém, foi crescendo tanto que não coube mais no disfarce e revelou-se: era amor mesmo. Não como eu havia sonhado (nunca é...), mas, ainda assim, Amor, com A maiúsculo. E, apesar de ser um amor mais complicado do que jamais imaginei, ainda hoje, tanto tempo e tantos desencontros depois, continua crescendo. Inexplicável e inacreditavelmente, resiste aos meus esforços para mantê-lo num nível que me poupe da dor de amar tanto assim. E, quanto mais convivo com você, mais te amo. Apesar de tudo...
Não sei por que sinto o que sinto justamente por você, e não por outra pessoa (mais disponível e menos complicada, talvez...). Às vezes, penso que existe mesmo um pequeno anjo gorducho a disparar flechas coloridas no coração das pessoas, divertindo-se em juntar vidas e caminhos que, de outra forma, talvez nunca se encontrassem.
Somos parecidos em tantas coisas, mas tão diferentes em outras... "A gente combina", um dia você me disse. A gente combina... É isso. Apesar de todas as dificuldades, meu corpo combina com seu corpo. Minha boca adora o gosto da sua. Seus olhos refletem o carinho que há nos meus. Seu sorriso me dá vontade de te abraçar bem forte, pra que você nunca se perca de mim (meu medo maior, você sabe...).
Mas o que mais combina mesmo são nossas almas. Talvez combinem há tantas vidas que não há mais como "descombinar".
Um dia, talvez nossos caminhos se separem, pois este mundo é imperfeito, por vezes cruel. A dor de te perder será imensa, eu sei. Mas também sei que nunca, nunca mesmo, sua alma irá se separar da minha, pois o vínculo que as une transcende este plano e prescinde de explicações. Porque a gente, simplesmente, COMBINA!
Um dia, sonhei um amor. Não uma paixão, uma loucura, um frenesi... Isso tudo é muito bom, mas não é o mais importante. O calor das paixões arrefece com o tempo. O amor caminha no sentido contrário: surge morno e vai esquentando aos poucos, até tornar-se um vulcão, explodindo carinho e ternura para todos os lados.
Foi assim que sonhei um amor. Calmo, maduro, gostoso... Um amor folgado, que ocupasse todas as minhas horas e todos os meus espaços.
E ele veio. Devagar, sem fazer alarde, foi se instalando sem que eu sentisse, disfarçado em admiração e amizade por alguém muito especial. Aos poucos, porém, foi crescendo tanto que não coube mais no disfarce e revelou-se: era amor mesmo. Não como eu havia sonhado (nunca é...), mas, ainda assim, Amor, com A maiúsculo. E, apesar de ser um amor mais complicado do que jamais imaginei, ainda hoje, tanto tempo e tantos desencontros depois, continua crescendo. Inexplicável e inacreditavelmente, resiste aos meus esforços para mantê-lo num nível que me poupe da dor de amar tanto assim. E, quanto mais convivo com você, mais te amo. Apesar de tudo...
Não sei por que sinto o que sinto justamente por você, e não por outra pessoa (mais disponível e menos complicada, talvez...). Às vezes, penso que existe mesmo um pequeno anjo gorducho a disparar flechas coloridas no coração das pessoas, divertindo-se em juntar vidas e caminhos que, de outra forma, talvez nunca se encontrassem.
Somos parecidos em tantas coisas, mas tão diferentes em outras... "A gente combina", um dia você me disse. A gente combina... É isso. Apesar de todas as dificuldades, meu corpo combina com seu corpo. Minha boca adora o gosto da sua. Seus olhos refletem o carinho que há nos meus. Seu sorriso me dá vontade de te abraçar bem forte, pra que você nunca se perca de mim (meu medo maior, você sabe...).
Mas o que mais combina mesmo são nossas almas. Talvez combinem há tantas vidas que não há mais como "descombinar".
Um dia, talvez nossos caminhos se separem, pois este mundo é imperfeito, por vezes cruel. A dor de te perder será imensa, eu sei. Mas também sei que nunca, nunca mesmo, sua alma irá se separar da minha, pois o vínculo que as une transcende este plano e prescinde de explicações. Porque a gente, simplesmente, COMBINA!