Lembranças
As horas passam martelando minha cabeça...
Sigo sem norte, sem bússola.
Minha alegria ficou em sua companhia,
Minhas mãos esfriaram no vazio
da ausência que ficou.
De você eu nada sei,
Apenas que se perdeu no medo.
Será? Acho que transitou
pelo egoísmo das práticas não vividas,
Num conformar-se em mentiras,
em máscaras que, incessantes,
se repetem pelos dias.
Eu fui ficando, cada vez mais esquecida,
num canto das lembranças
que não se querem lembrar.