SEU ESPORÃO

Arrulhante brincadeira

Através da noite arteira

Ouviu-se um grito fremido

Entre sussurros e gemidos

Do amor de uma escorpiana

Que foi comigo pra cama

Nos escondemos num porão

Fizemos lama e mais lama

Ao me picar com seu esporão

Esse veneno não me matou

E a alma parece até que flutuou

Não foi em vão nem foram reles

Esses momentos frenéticos

Que afloraram em nossas peles !

Eugênio O Vate
Enviado por Eugênio O Vate em 17/07/2013
Reeditado em 17/07/2013
Código do texto: T4391543
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