Batismo

Sabe aquele medo? aquele que de tão grande já não vemos solução para a cura? e nem mesmos pensamos em cura, mas em como desviar das nossas culpas e fraquezas...

Medo das provações e das responsabilidades inerentes a tal ato, nos prende a uma consciência tão pequena de nós mesmos diante daquilo que deveria ter um bem maior.

Um medo que desaparece quando cruzamos as mãos, e emergimos com todos os nossos defeitos no sangue de Deus, quando vemos a face do pai, e quando somos levantados pelas mãos dele... O medo... que medo? Já não sabemos mais que sensação sentir, quando a calma nos atinge a alma, e a alegria vem tão mansa quanto a brisa que nos leva em vestes brancas nos prometendo vida eterna.

Só ai, consegui enxergar o sol sem o véu da indignidade, pois o fardo que me pesava fazia-me de olhar baixo, de ombros caídos, e muitas vezes de lágrimas amargas, porque o que já não escorria em minha face petrificava-me por dentro. Quando desci o primeiro degrau do tanque, soube encontrar os outros, pois minha face acostumada a olhar o chão simples daquela casa de oração calculou os desníveis quantas e todas vezes que lá entrei... Quando subi o primeiro degrau, eu não subi, eu flutuei, pois sei que Deus me amparava me erguia a face, descobria-me o véu...

O que eu sei? Sei nada... O que eu sou? sou nada... O que eu era? talvez eu saiba responder de olhos lacrimejados, dizer que quando mais precisei, ele me estendeu um dos teus dedos de lá de cima e sorriu pra mim... Me disse assim: - Sejas fiel, que tudo eu velarei por ti...

9 almas pela graça de Deus, eu assisti Gil descer, ele me assistiu descer, ambos no sangue do cordeiro. Com uma alegria de alma, a qual formaremos nossa pequena família de dois...

Deus abençoe... :)!