" VAGAR NA BRUMA "

Ao vagar na bruma, senti-me só

de olhos preso num nada de arrepios.

Estava só no pálido da bruma

de caminho incerto. Ao me mover,

não ouvi os passos que me levavam

ao desfecho de agonia. Na textura

da epiderme a rocha-bruma de arestas

invisíveis.