Domingo à noite

Domingo à noite. Tudo quieto.

A chuva torrencial que caíra, resumia-se agora ao pingar das gotas que ficaram retidas nas folhas das árvores. O clarão dos relâmpagos se fora. O céu ainda nublado prenuncia que a chuva poderá voltar. Os pássaros noturnos recolheram-se mudos. Os insetos, filhos da noite, também. A atmosfera está limpa. O ar gostoso e fresco espalha essa sensação boa. Queria poder sair pela noite em busca da lua que se escondera em meio às nuvens chuvosas e trazê-la para fazer brilhar, como diamantes, as gotas da chuva que se foi.