As contas

By Sys


Arrebentavam-se em minhas mãos
As contas da sua crença,
Um terço não era nada diante
Da dor que me causou o pobre infiel.

Meus olhos secos poderia cuspir sangue
Se não tivessem esgotado toda a força
Num único olhar para alma
Que já sangrava o coração rasgado.

Cada conta um conto desfeito,
Somos mitos e mentimos
Mordo a boca e sangro
Disfarço a blusa molhada de sangue.

Não viu, não quis ver a verdade,
Os olhos secos é álibi do coração sangrento,
Não me venceu ainda na fé
E vai emendar a crença com ais.

Algumas contas caíram aos seus pés
E nem olhou, e nem temeu a fúria,
Do meu olhar espetacular
Brilhando como a refletir fogo.

Sabe o que me sobrou?
Três contas das contas que me deve,
Uma lanço na água e respiro vida,
Mas não devo entrega-la a ti.

Uma eu lanço com fúria ao céu
E acima de sua cabeça cai estrela cadente
Abraçada com ela me desafia um ultimo pedido,
Diga-me que não foi seu este pedido,eu não pedi nada!

A ultima conta esta aqui em minha mão
Posso queimar a sua mão unindo a minha,
Ou engolir com meu veneno explodindo o coração,
Esta perola é minha vida ou rendição?



Simplesmente Sys
Enviado por Simplesmente Sys em 08/01/2013
Reeditado em 09/01/2013
Código do texto: T4072881
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