UM CÉU SEM ESTRELAS
 
 
Não há sequer uma estrela
Olhando aqui da janela
Ou eu não consigo ve-las
E aumenta minhas tristeza
Quando me sinto sem elas.
Parece que elas me inspiram
Me deixam menos sozinha
Até mesmo adormecida
A inspiração se aninha,
Nos braços de minha vida
E eles a acariam 
Esperando amanhecer;
Para que o sol de mansinho
Nos venha a lida aquecer,
Nos aqueça o coração
Para descobrir caminhos
Compor mais uma canção,
Assim feito passarinhos
Que transpoem a imensidão,
Sem se sentirem sozinhos.
Não há sequer uma estrela
E anoite está tão fria!
Esta é a única certeza
Que tenho agora na vida.