A máscara...

Contemplei um semblante meigo,

a alma escondia-se nas trevas.

Mascarava um espírito sem escol,

idealizei o que não era...

Ai de mim!

Tive fé no bravateador,

ávido de prazer.

Dissimulador...

Acreditei e mergulhei,

na voragem do amor...

Mascarado e urdidor,

tal qual palhaço,

traiu meu coração, ingênuo e sincero...

Imergi num abismo de solidão.

A máscara dissipou na luz da verdade.

Volveu para as profundezas do inferno

Minha alma escrava,

libertou-se das quimeras...

magda crovador
Enviado por magda crovador em 06/06/2012
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