O HORIZONTE DO CAOS

Em meio ao caos, loucos e santos. Contemplando o horizonte belo e o que ele trazia de mais imprevisível e profano.

Descortina-se o fascínio de almas instigantes e puras que escolheram o caos para viver, nos escombros, nas ruínas do Del Rey, a se protegerem de si mesmas.

Não queriam ofuscar a luz; que no caos encontravam. Só queriam ficar ali, certo tempo, inebriados na descoberta; feito quem respira ar rarefeito debaixo d’água. E na eternidade da fração de tempo, sentir o limite entre vida e perdição a escolher o infinito.

Iluminados e iluminando toda a perdição que o caos lhes mostrou.

Ainda amam a luz que reside ali...